O Lugar da Vista Alegre
Teatro
Edifício cuja primeira construção data provavelmente de 1826, época de fundação da Fábrica. Foi demolido e reconstruído no ano de 1851 para ampliação dos espaços e novamente sujeito a uma profunda remodelação no início do século XX.
Acolheu diversas atividades, entre elas representações teatrais, sessões cinematográficas, bailes, atuações musicais da Banda Vista Alegre e, mais tarde, do Orfeão.
A iluminação era feita através de acetilene (gás), que se encontrava num depósito por baixo do palco, através de diferentes ramificações que iluminavam o espaço.
Atualmente mantém o papel dinamizador no seio da comunidade, acolhendo frequentemente as representações teatrais do grupo A Ribalta, formado por colaboradores, assim como atividades culturais de caráter diverso.
Fabrica
A Fábrica de Porcelana da Vista Alegre dá-lhe, através da organização de visitas ao circuito industrial, a oportunidade de descobrir os segredos de fabrico desta arte centenária numa das mais prestigiadas indústrias cerâmicas nacionais.
A visita guiada ao processo de fabrico vai permitir acompanhar o produto cerâmico desde as fases iniciais de produção até à peça final, valorizando a qualidade técnica e artística que concederam à Vista Alegre um lugar de destaque a nível nacional e internacional.
Bairro da Vista Alegre
A construção do Bairro iniciou-se em 1824 com a fundação da Vista Alegre. Pertença da Fábrica e criado para os seus trabalhadores, é constituído por diferentes tipologias de moradias, integrando edifícios como o Teatro, o Refeitório ou a Creche. O Bairro da Vista Alegre é um espaço único que se destaca pela riqueza do seu património natural e edificado e enquanto símbolo de memória e identidade locais.
A Capela
Mandada edificar em finais do século XVII pelo Bispo de Miranda, D. Manuel de Moura Manoel, a Capela da Nossa Senhora da Penha de França é um dos pontos de interesse da Quinta da Vista Alegre.
Edifício imponente e de bela arquitetura, apresenta na fachada principal uma imagem em pedra ricamente trabalhada da Nossa Senhora da Penha de França, Padroeira da Vista Alegre. No interior destacam-se os azulejos setecentistas, os retábulos em mármore e talha dourada e as abóbadas decoradas com belíssimos frescos. No vão da Capela-Mor ergue-se o imponente túmulo episcopal de D. Manuel de Moura Manoel, magnífico trabalho em pedra de Ançã, da autoria do artista Claude Laprade, e um dos maiores pontos de interesse desta capela.
A Capela da Vista Alegre foi adquirida em hasta pública a 26 de Outubro de 1816 por José Ferreira Pinto Basto e classificada Monumento Nacional no ano de 1910.